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3 diferenças entre uma aceleradora e incubadora de empresas

Se você se movimenta pelo admirável mundo do empreendedorismo e das startups, com certeza, você já se cruzou com os termos incubadora e aceleradora. É inevitável para quem procura um apoio para desenvolver uma ideia, financiar um protótipo ou vender um produto, não se cruzar com alguma dessas instituições. Na verdade, o Brasil é campeão na construção desse tipo de organização: os dados revelam 300 incubadoras e mais de 30 aceleradoras. Apesar de, para alguns, ser um conceito bastante recente, o seu crescimento não pára. Na hora de escolher, é fundamental informar-se sobre a qualidade da incubadora ou aceleradora, resultados obtidos e comprovados na área de atuação.
Mas afinal, qual é a diferença entre aceleradora e incubadora? Antes de entender as diferenças, vamos ver as principais semelhanças e pontos que podem defini-las em conjunto. Ambas são instituições que têm como meta e objetivo prestar auxílio a empresas, em início de atividade, a estruturar-se e organizar-se. O principal foco de aceleradoras e incubadores é a inovação. Apostam em negócios que têm grandes perspectivas de crescimento. Contudo, existem pontos que as distinguem. Confira já três diferenças entre aceleradora e incubadora e procure aquela que for mais adequada ao seu negócio.

1. A diferença mais marcante é a fonte de financiamento: incubadora principalmente com capitais públicos e aceleradora com investimento privado

Devido à sua base pública a incubadora normalmente não visa o lucro, mas apenas o crescimento do país ou região. Existe na incubadora, uma preocupação com as necessidades do lugar onde ela se enquadra e, por isso, os setores de ação e investimento são mais vastos do que a tecnologia simples e pura. Exemplo: uma região carece de uma reestruturação no que diz respeito a sustentabilidade – a incubadora irá promover projetos voltados para a área. Pelo contrário, a aceleradora busca um total retorno do investimento, uma vez que os capitais são privados. Como o risco é elevado, os investidores dão prioridade a projetos com retorno rápido e por isso a tecnologia é a área de eleição. A análise do potencial de crescimento, no caso das aceleradoras, é um dos pontos chave.
 

2. Tipo e estágio do empreendimento

A diferença entre incubadora e aceleradora no tipo e estágio do negócio é evidente. Como a incubadora não visa o lucro próprio, os timings do retorno financeiro são mais tranquilos. Assim sendo, ela permite transformar projetos acadêmicos em produtos e/ou em soluções. No caso da aceleradora é muito diferente. A aceleradora preferem negócios que já estejam em construção e que, normalmente, estão estabelecidos, mas que, por falta de capital, não estão conseguindo crescer. Na hora de optar por uma ou outra, analise bem qual é o seu caso.

 

3. Investimento direto e indireto

É importante ter em mente que a incubadora não investe capital direto no negócio. Enquanto instituição ela é sustentada por dinheiro público, mas só isso. Na verdade, ela presta todo o auxílio necessário à captação de investidores externos, mas sem utilizar investimentos públicos para tal fim. No caso da aceleradora esse serviço também é prestado. Contudo, existem capitais privados próprios que propiciam um apoio financeiro direto, caso seja necessário!
Ficou um pouco mais claro quais as principais diferenças entre aceleradora e incubadora? Deixe o seu comentário.