Na nova economia, a palavra de ordem é a disruptura, ou seja, a reconstrução de um pensamento. Sob a nova ótica, ser rico não significa ter dinheiro, mas impactar muitas pessoas. A força do concorrente não está na sua condição econômica, mas na criatividade.
Para Paco Torras, a inovação disruptiva está relacionada aos “novos negócios suportados pela tecnologia (internet, nuvem, smartphones, apps) que criam ou atualizam relações de trabalho, comerciais, econômicas, sociais e, consequentemente, uma nova sociedade tendo o indivíduo em seu centro. ”
Quando uma empresa lança uma tecnologia mais barata, acessível e eficiente, mirando margens de lucros menores, cria uma revolução. Algumas características das inovações disruptivas são: margens de lucro menores, mercados-alvo menores e produtos e serviços mais simples, que não parecem tão atrativos quanto as soluções existentes, quando comparados com métricas de performance tradicionais.
Novos tipos de negócios
Segundo Adriano Silva, do Projeto Draft, a nova economia é composta por quatro tipos de negócios:
Prepare-se para a nova economia
O fator fundamental da nova economia é o consumidor e o impacto que os produtos e serviços podem causar. Uma das áreas mais afetadas é a comunicação e, por consequência, o marketing. A forma como interagimos com outras pessoas e com as demais organizações está em constante evolução.
O desafio das empresas é a criação e manutenção de marcas que se adaptem às frequentes mudanças no negócio, sem perderem sua essência. Marcas com alma, propósito, autenticidade e compromisso com soluções maiores para consumidores exigentes.
Precisamos substituir o “o quê?” pelo “por quê?”. O mercado pelo propósito. Os empregados por missionários. Os consumidores por embaixadores. A lealdade pela paixão e a liderança tradicional pela aspiracional.
Alessandra Ribeiro Simões
Analista do Sebrae Minas
Fonte: https://goo.gl/HVbCTK