Você que trabalha no mundo corporativo e reúne anos de experiência, alguma vez já pensou que o seu conhecimento pode ser usado de uma forma diferente? Você já imaginou poder usar toda a sua bagagem, inspirando e ajudando outros profissionais a crescer? Se você respondeu sim à alguma das questões anteriores então, com certeza, você já se cruzou com o termo mentoria .
Mentoria é a tradução de Mentoring que é uma palavra inglesa que diz respeito ao trabalho de um mentor. Mas afinal de contas, ser mentor é um trabalho? Qual o real papel do mentor?
Todos nós tivemos mentores ao longo a vida: um familiar, um amigo mais experiente, um professor ou um colega de trabalho mais habilitado que nós. Por definição, o papel do mentor é o seguinte: pessoa que oferece apoio, sustentação e incentivo a um indivíduo para que ele possa atingir os objetivos aos quais se propõe. No percurso desse caminho, o mentor é um guia, um conselheiro que dá suporte ao gerenciamento de todo o processo de aprendizado necessário.
Pensando no universo corporativo, o papel do mentor não varia tanto assim. As organizações sustentáveis e prósperas sempre procuram espelhar-se em modelos que funcionam ou processos que lhe possam trazer inovação. Você que é um especialista com anos de experiência e considera que esse é o momento de fazer a diferença, se destacar ainda mais no mercado, alavancar a sua carreira, talvez a mentoria possa ser o seu futuro. Se você tem a pretensão de se tornar um mentor, confira algumas dicas!
Tão importante quanto a experiência ou conhecimento, é o tempo que você, enquanto mentor, dispõe para os seus mentorados. Um empreendedor precisa que os seus conselheiros o ouçam e entendam, mesmo com limitações de relógios. Os processos criativos muitas vezes são longos e o suporte é fundamental para trabalhar a confiança. Não deixe de reservar um tempo para a mentoria, e cumpra impecavelmente esse compromisso. Se é seu interesse ser um mentor, tenha em mente que será necessário organizar sua agenda e dispor de um horário para a mentoria.
A reputação é um dos fatores essenciais para a escolha de um mentor de confiança. Em qualquer faceta da vida, fazer diferente daquilo que se diz, acarreta descrédito e ceticismo. Para que uma organização possa confiar nos seus serviços seja coerente.
Ter experiência é fundamental num mentor, mas conhecer a dinâmica do mercado, o seu desenvolvimento e evolução é igualmente vital. Nesse processo, estar em contato com jovens empreendedores pode, inclusive, te auxiliar. Veja que a mentoria trás benefícios, também, para o mentor.
Ter trinta anos de experiência não significa que se sabe tudo. Ainda mais num mundo em constante mudança e onde pequenos deslizes nos deixam rapidamente fora da dianteira. Seja despretensioso e admita aquilo que não sabe.
De nada adianta você ser um guru em determinada área ou setor de atuação. As corporações são feitas de pessoas e é o capital humano que gera resultados, quer eles sejam financeiros ou não. Lembre-se que uma empresa só pode crescer se os indivíduos que a constituem acreditarem nela e souberem o seu propósito dentro da organização. Trabalhar para receber um salário, está há muito ultrapassado. As pessoas empreendem porque desejam ser reconhecidas e agraciadas pelo sucesso. Empreendedores são pessoas propensas ao risco, portanto o mentor é essencial no direcionamento, no aconselhamento e fundamental no processo de crescimento do mentorado. O mentor precisa ter sabedoria e dispor de paciência e atenção. Os empreendedores, muitas vezes experienciam sensações nefastas de solidão e o papel do mentor é prestar sustentação e promover a confiança. Gostar de ajudar é fulcral.
Se você ainda tem alguma dúvida de como se pode tornar num bom mentor, deixe o seu comentário!